- A girafa tem a língua azul?
- A TV a cores foi inventada em 1940?
- Os elefantes são os únicos animais que não conseguem saltar?
- O olho humano é capaz de distinguir 10.000.000 de diferentes tonalidades?
- Cada tonelada de papel reciclado salva 17 árvores?
- A cor do fato do Pai Natal só começou a ser encarnada em 1930, data em que a Coca-Cola contratou um publicitário para criar uma campanha e este utilizou as cores da marca, ficando assim associadas à figura do Pai Natal?
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
SABIAS QUE.....
sábado, 5 de dezembro de 2009
Cliquem e apreciem...
- Por cortar a relva 5,00€
- Por limpar o quarto esta semana 1,00€
- Por ir fazer um recado à loja 0,50€
- Por tomar conta do meu irmão 0,25€
- Por ir pôr o lixo lá fora 1,00€
- Por trazer boas notas 5,00€
- Por limpar e varrer o quintal 2,00
- Total em dívida: 14,75€
A mãe ergueu o olhar e ele ficou ali, à espera. Ela pegou no papel, voltou-o e escreveu:
- Nove meses em que te transportei quando estavas dentro de mim: de graça.
- O tempo em que estive sentada a teu lado a tratar-te, e em que rezei por ti: de graça.
- Todas as lágrimas que me fizeste chorar ao longo dos anos: de graça.
- Todas as noites povoadas de medo e preocupações que me esperavam: de graça.
- Por brinquedos, comida, roupa, e até por te assoar: de graça, meu filho.
- E depois de somar tudo, o amor verdadeiro é… de graça.
Quando o filho leu o que a mãe escreveu, os olhos encheram-se-lhe de lágrimas. Olhou de frente para ela e disse: “Mãe, amo-te muito.” Depois pegou na caneta e em grandes letras escreveu: “CONTA SALDADA.”
M. Adams
Canja de galinha para a alma
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Conversor
www.convertworld.com/pt/
quarta-feira, 22 de abril de 2009
DIA DA TERRA
Criado em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Neson, como um protesto nacional contra a poluição, é assinalado à escala mundial, a partir de 1990, no dia 22 de Abril com iniciativas centradas na preservação do Planeta, no aquecimento global, na poluição e na importância da reciclagem Por todo o país decorrem actividades que comemoram o Dia da Terra.
Devemos pensar na Terra e na sua preservação não somente hoje, mas todos os dias. Pois, cada pequeno acto nosso pode ajudar a salvar o planeta não somente por nós mas também para com as gerações vindouras.
domingo, 12 de abril de 2009
DOMINGO DE PÁSCOA
Texto do Luis Fernando Veríssimo
- Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é…… bem…… é uma festa religiosa!
- Igual Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos …….. Mamãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a, professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois.
- Não, três dias.
- Então morreu na quarta-feira.
- Não, morreu na sexta-feira santa ……. ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- É, boa pergunta. Filho, atende o telefone pro papai. Se for um tal de Rogério diz que eu saí.
- Alô, quem fala?
- Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?
- Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau.
- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo.
sábado, 11 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quarta-feira, 8 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Tudo ao contrário
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.
Das cascas dos ovos
fazia uma omelete;
para tomar banho
usava a retrete.
Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente,
punha-se a chorar.
Molhava-se ao sol,
secava na chuva
e em cada pé
usava uma luva.
Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.
No dia dos anos
teve dois presentes:
um pente com velas
e um bolo com dentes.
terça-feira, 17 de março de 2009
A tua idade noutros planetas
A XUXA E A SACHA
segunda-feira, 2 de março de 2009
O Papagaio bem ensinado
Era um papagaio muito bem ensinado. Tinha poiso à porta de uma mercearia. De uma vez que o merceeiro estava lá para dentro, um freguês, por pirraça, ensinou o papagaio a dizer:
- Está tudo podre.
E o papagaio, de aí em diante, não disse outra coisa. O anúncio, lançado aos quatro ventos, afastava a clientela. Mal chegava alguém ao balcão da mercearia, o papagaio avisava:
- Está tudo podre.
Ficava furioso o merceeiro:
- Este papagaio leva-me à ruína - dizia o merceeiro. - Tenho de dá-lo.
E assim fez. Deu-o a um barbeiro.
Por sinal, o tal malandrote, que convencera o papagaio a dizer: Está tudo podre, também frequentava a barbearia. À socapa, ensinou-o a dizer: Corta-lhe a orelha .
O papagaio passou a repetir. Por tudo e por nada, assim que o cliente se sentava na cadeira, o papagaio pedia:
- Corta-lhe a orelha.
Isto enervava o barbeiro e enervava o barbeado.
- Tenho de ver-me livre deste animal - disse o barbeiro.
E atirou-o pela janela. Mas o papagaio, que não estava habituado à liberdade, voltou a poisar no parapeito. Isto uma, duas, três vezes, até que o barbeiro, já exasperado com a teima do passaroco, foi buscar uma caçadeira e deu uns tiros para o ar, só para afugentá-lo, enquanto gritava:
- Rua! Rua!
O papagaio esvoaçou, a princípio atarantado, mas depressa ganhou altura e voou feliz. Passado muito tempo, foi ter a um armazém em ruínas. Cansado da viagem, acolheu-se a um recanto protegido e adormeceu.
Ora o armazém era frequentado, à noite, por duas quadrilhas de contrabandistas e ladrões, que aí faziam as suas trocas e baldrocas.
Estavam os membros das duas quadrilhas a descarregar e a carregar fardos, quando o papagaio, acordado com o barulho, soltou o aviso, ainda trazido do sonho e das suas recordações:
- Está tudo podre.
- Quem é que disse que está tudo podre? - perguntou o chefe de um dos bandos.
Nisto, ouviu-se uma voz a gritar:
- Corta-lhe a orelha.
Pior ainda. Armou-se uma zaragata entre os dois grupos, em que ninguém ficou de fora.
Então, o papagaio, assustado, lembrou-se dos tiros da caçadeira com que o último dono o afugentara. Deu-lhe para reproduzi-los, enquanto imitava também a voz do barbeiro:
- Rua! Rua!
Os bandidos, assim que ouviram os disparos, saltaram de medo, supondo que era a polícia. Fugiram todos, rua fora, largando tudo.
O papagaio bem ensinado acertara, ao menos uma vez, no que dizia.
Autor: António Torrado
Coraline e a Porta Secreta
Vi o filme "Coraline e a Porta Secreta".
Preço dos bilhetes: 6 euros crianças e 7 euros adultos.
Não se esqueçam que também podem comprar o livro.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
O Peixe da Cabeça Transparente
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
CHARLES DARWIN - NASCEU HÁ 200 ANOS
Segundo a teoria da selecção natural, só os indivíduos mais bem adaptados de cada população sobrevivem para deixar descendência.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Naquela pastelaria
Já não sei como falar:
Pedi ao moço um cachorro
Deram-me um cão a ladrar.
Naquela pastelaria
Irritei-me, dei um berro:
Pedi um prego no pão
Deram-me um prego de ferro.
Naquela pastelaria
Quis um garoto beber:
Puseram um rapazinho
Num copo para aquecer.
Naquela pastelaria
Quando a conta quis pagar,
Vejam lá o que me trouxeram
Uma conta de colar!
Luísa Ducla Soares
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
OS NOMES
Os nomes ou substantivos podem ser:
- comuns
- próprios
- colectivos
NOMES COMUNS
Os nomes comuns designam seres ou coisas de uma mesma espécie, nomeiam entidades em geral.
- nomes de qualidades. Ex.:bondade, coragem, simpatia
- nomes de defeitos. Ex.: inveja, maldade
- nomes de animais. Ex.: cão, formiga, leão
- nomes de sentimentos. Ex.: tristeza, liberdade
- nomes de vegetais. Ex.: rosa, tomate
- nomes de objectos. Ex.: caneta, sabonete, colher
NOMES PRÓPRIOS
Os nomes próprios indicam um ser ou objecto único bem individualizado. Os nomes próprios começam sempre por letra maiúscula.
- nomes próprios de pessoas. Ex.: Francisco, Joana
- nomes de apelidos. Ex.: Godinho, Silva
- nomes de regiões. Ex.: Algarve, Minho
- nomes de marcas. Ex.: Mercedes. Nestum, Olá
- nomes de países. Ex.: Portugal, Espanha
- nomes de rios, mares e oceanos. Ex.: Tejo, Atlântico
- nomes de monumentos. Ex.: Mosteiro da Batalha, Torre de Belém
- nomes de livros. Ex.: A Menina do Mar, A Fada Oriana
NOMES COLECTIVOS
Os nomes colectivos são os que, no singular, designam um conjunto de seres ou objectos da mesma espécie. Exemplos:
- bando - conjunto de aves
- manada - conjunto de bois
- enxame - conjunto de abelhas
- turma - conjunto de alunos
MNEMÓNICAS
As mnemónicas consistem numa associação de ideias, recorrendo, por exemplo, às iniciais das palavras que queremos decorar.
Por exemplo, para decorares os planetas fixa a frase: "Minha vóvó, traga meu jantar: sopa, uva e nozes". As iniciais dão-te Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.
Para saberes se as palavras são agudas, graves ou exdrúxulas é só escrever as palavras APU e EGA num quadro. Assim:
Faz corresponder as letras e sabes que se a sílaba tónica for a Antepenúltima, a palavra é Esdrúxula. Se for a Penúltima, a palavra é Grave e se for a Última, a palavra é Aguda.
ACENTUAÇÃO
- Agudas - A sílaba tónica é a última. Ex: televisão, céu
- Graves - A sílaba tónica é a penúltima. Ex: conchas, alegria
Acentuam-se as palavras que terminam em:
- -i ou -u seguidos ou não de s. Ex: lápis, bónus, júri
- -ã e ão seguidos ou não de s. Ex: orfã(s), sotão(s)
- Esdrúxulas - A sílaba tónica é a antepenúltima.
SINAIS AUXILIARES DE ESCRITA
sábado, 17 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
SABES ESTA?
Respondam em "Comentários".
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
ORIGEM DO NOME DE SESIMBRA
Diz-se que, nessa época, já aquela região era terra de pescadores, mas o castelo ainda não existia e a população habitava o lado do monte onde mais tarde se construiria a fortaleza.
Era senhor daquelas terras um homem tirânico que de todos exigia vassalagem. Era ele quem concedia as autorizações de pesca, sem as quais nenhum homem poderia partir para o mar, nem sequer para pescar o sustento da sua mesa. Além disso, cobrava tributos sobre o pescado, sobre os barcos e sobre tudo quanto entendesse. Um desses tributos, velho hábito ancestral, obrigava todas as donzelas que iam casar a serem possuídas pelo tirano na véspera do matrimónio.
Homens e mulheres sofriam por este gesto mas ninguém ousava rebelar-se contra o senhor.
Certo dia, porém, Zimbra e Maria decidiram casar-se. Maria dispôs-se a aceitar fatalmente, o tributo da sua virgindade. Zimbra, contudo, não estava disposto a aceitar aquela exigência que nada fundamentava ou legitimava. E, assim, dispôs-se ele a desafiar o estabelecido.
Todos, e também Maria, o aconselharam a não lutar contra os desejos do velho tirano. Zimbra não deu ouvidos a ninguém, decidido como estava a que não acontecesse a Maria o mesmo que às outras raparigas. Inicialmente só na sua determinação, conforme se foi aproximando o casamento, Zimbra foi sendo rodeado e apoiado pelos outros jovens pescadores da aldeia. Tiveram discussões quase intermináveis sobre o que lhes aconteceria quando o tirano viesse a sentir-se desautorizado. Zimbra pôs cobro às discussões apresentando o seu plano: desceriam até à borda do mar e aí se estabeleceriam num povoado autónomo e livre de toda a tirania.
Isto pareceu tão simples e razoável a todos os pescadores rebeldes que dissiparam os medos e se entregaram inteiros à coragem de Zimbra. Tal era a confiança que depositavam no líder que quase perderam vontade própria… dizendo sempre que se falava no assunto:
― Se Zimbra quiser...
Zimbra quis porque não o tinha medo. No dia do seu casamento recebeu Maria e partiu monte abaixo até à praia. Com eles desceu um grupo de casais.
Chegados ao sopé, delimitaram, segundo velhos rituais, os limites da nova aldeia, sacrificando no centro um animal, como lhes haviam ensinado os seu avós, que tinham recebido o ensinamento de outros antepassados. Em seguida, ergueram os pilares das suas novas casas, pobres choupanas de madeira cobertas de ramos de árvores. Tudo isto fizeram manifestando uma alegria toda natural e no final reuniam-se dançando velhas danças que evocavam pescas maravilhosas e esquecidas.
Quando soube disto, o tirano, juntou quanta gente pôde e, sequioso de vingança, jurou não parar enquanto não desfizesse todas as esperanças de Zimbra e dos rebeldes.
Mas Zimbra e os habitantes do novo povoado sabiam o que os esperava. A pé firme, como quem espera o embate bruto do mar, esperaram a hoste do senhor. Estavam dispostos a tudo por Zimbra que lhes dera a sua coragem:
- Se Zimbra quiser...
E Zimbra quis, mais uma vez. Quando aquela bruta onda de gente embateu nos seus corpos, resistiram serenos porque tinham o conhecimento íntimo de que a fúria dura um momento. Calmos, desfecharam os seus golpes no inimigo que sobre eles se abatia e num gesto de sabedoria mataram o tirano e todos os seus homens.
Ficaram livres do julgo secular e injustificável dos tiranos da terra.
Agora era possível fazer do seu povoado uma terra de verdadeiros pescadores:
-Se Zimbra quiser...
E Zimbra, pela terceira e última vez, quis. De tal modo o quis que, muito tempo depois, quando Afonso Henriques conquistou o velho castelo fronteiro ao mar, era Sesimbra que lhe chamavam.