segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

SABIAS QUE.....

  • A girafa tem a língua azul?
  • A TV a cores foi inventada em 1940?
  • Os elefantes são os únicos animais que não conseguem saltar?
  • O olho humano é capaz de distinguir 10.000.000 de diferentes tonalidades?
  • Cada tonelada de papel reciclado salva 17 árvores?
  • A cor do fato do Pai Natal só começou a ser encarnada em 1930, data em que a Coca-Cola contratou um publicitário para criar uma campanha e este utilizou as cores da marca, ficando assim associadas à figura do Pai Natal?







sábado, 5 de dezembro de 2009

Divirtam-se com este jogo


http://www.fulano.com.br/Scripts/JogosOnline/Letroca/LeTrocaAbertura.asp
Desenho animado
Cliquem e apreciem...
http://www.dailymotion.com/video/xp7vr_verdi-traviata-choeur-bohemiens%c2%a0
Gratidão

Sê grato por tudo aquilo
que tens e lembra-te:
só aquele que sabe agradecer
os favores que recebe
merece ser ajudado!

De graça

Um rapaz foi ter com a mãe e entregou-lhe um papel. Depois de limpar as mãos ao avental, a mãe leu-o:
  • Por cortar a relva 5,00€
  • Por limpar o quarto esta semana 1,00€
  • Por ir fazer um recado à loja 0,50€
  • Por tomar conta do meu irmão 0,25€
  • Por ir pôr o lixo lá fora 1,00€
  • Por trazer boas notas 5,00€
  • Por limpar e varrer o quintal 2,00
  • Total em dívida: 14,75€

A mãe ergueu o olhar e ele ficou ali, à espera. Ela pegou no papel, voltou-o e escreveu:

  • Nove meses em que te transportei quando estavas dentro de mim: de graça.
  • O tempo em que estive sentada a teu lado a tratar-te, e em que rezei por ti: de graça.
  • Todas as lágrimas que me fizeste chorar ao longo dos anos: de graça.
  • Todas as noites povoadas de medo e preocupações que me esperavam: de graça.
  • Por brinquedos, comida, roupa, e até por te assoar: de graça, meu filho.
  • E depois de somar tudo, o amor verdadeiro é… de graça.

Quando o filho leu o que a mãe escreveu, os olhos encheram-se-lhe de lágrimas. Olhou de frente para ela e disse: “Mãe, amo-te muito.” Depois pegou na caneta e em grandes letras escreveu: “CONTA SALDADA.”

M. Adams
Canja de galinha para a alma


segunda-feira, 27 de abril de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

Conversor

Se tens dúvidas quando fazes conversões de medidas de comprimento e outras consulta o site:
www.convertworld.com/pt/

quarta-feira, 22 de abril de 2009

DIA DA TERRA



Criado em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Neson, como um protesto nacional contra a poluição, é assinalado à escala mundial, a partir de 1990, no dia 22 de Abril com iniciativas centradas na preservação do Planeta, no aquecimento global, na poluição e na importância da reciclagem Por todo o país decorrem actividades que comemoram o Dia da Terra.
Devemos pensar na Terra e na sua preservação não somente hoje, mas todos os dias. Pois, cada pequeno acto nosso pode ajudar a salvar o planeta não somente por nós mas também para com as gerações vindouras.

domingo, 12 de abril de 2009

DOMINGO DE PÁSCOA

Encontrei este texto num site brasileiro.

Texto do Luis Fernando Veríssimo

- Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é…… bem…… é uma festa religiosa!
- Igual Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos …….. Mamãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a, professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois.
- Não, três dias.
- Então morreu na quarta-feira.
- Não, morreu na sexta-feira santa ……. ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- É, boa pergunta. Filho, atende o telefone pro papai. Se for um tal de Rogério diz que eu saí.
- Alô, quem fala?
- Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?
- Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau.
- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo.






sábado, 11 de abril de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Tudo ao contrário

O menino do contra
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.

Das cascas dos ovos

fazia uma omelete;
para tomar banho
usava a retrete.

Andava, corria

de pernas para o ar;
se estava contente,
punha-se a chorar.

Molhava-se ao sol,

secava na chuva
e em cada pé
usava uma luva.

Escrevia no lápis

com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.

No dia dos anos

teve dois presentes:
um pente com velas
e um bolo com dentes.

Luísa Ducla Soares

terça-feira, 17 de março de 2009

A tua idade noutros planetas

Viaja até outro planeta. Descobre quantos anos tens e em que dia comemoras o teu aniversário...

A XUXA E A SACHA



A Xuxa acha a Sacha chata
e a Sacha acha a Xuxa chacha.
- A Xuxa, chacha? Chacha é a Sacha!
- A Sacha, chata? Chata é a Xuxa!
Fica chocha a Xuxa, a Sacha está é xexé!
- Xexé, a Sacha? Acha?
Eu cá acho a Sacha um chuchu!

segunda-feira, 2 de março de 2009

O Papagaio bem ensinado


Era um papagaio muito bem ensinado. Tinha poiso à porta de uma mercearia. De uma vez que o merceeiro estava lá para dentro, um freguês, por pirraça, ensinou o papagaio a dizer:
- Está tudo podre.
E o papagaio, de aí em diante, não disse outra coisa. O anúncio, lançado aos quatro ventos, afastava a clientela. Mal chegava alguém ao balcão da mercearia, o papagaio avisava:
- Está tudo podre.
Ficava furioso o merceeiro:
- Este papagaio leva-me à ruína - dizia o merceeiro. - Tenho de dá-lo.
E assim fez. Deu-o a um barbeiro.
Por sinal, o tal malandrote, que convencera o papagaio a dizer: Está tudo podre, também frequentava a barbearia. À socapa, ensinou-o a dizer: Corta-lhe a orelha .
O papagaio passou a repetir. Por tudo e por nada, assim que o cliente se sentava na cadeira, o papagaio pedia:
- Corta-lhe a orelha.
Isto enervava o barbeiro e enervava o barbeado.
- Tenho de ver-me livre deste animal - disse o barbeiro.
E atirou-o pela janela. Mas o papagaio, que não estava habituado à liberdade, voltou a poisar no parapeito. Isto uma, duas, três vezes, até que o barbeiro, já exasperado com a teima do passaroco, foi buscar uma caçadeira e deu uns tiros para o ar, só para afugentá-lo, enquanto gritava:
- Rua! Rua!
O papagaio esvoaçou, a princípio atarantado, mas depressa ganhou altura e voou feliz. Passado muito tempo, foi ter a um armazém em ruínas. Cansado da viagem, acolheu-se a um recanto protegido e adormeceu.
Ora o armazém era frequentado, à noite, por duas quadrilhas de contrabandistas e ladrões, que aí faziam as suas trocas e baldrocas.
Estavam os membros das duas quadrilhas a descarregar e a carregar fardos, quando o papagaio, acordado com o barulho, soltou o aviso, ainda trazido do sonho e das suas recordações:
- Está tudo podre.
- Quem é que disse que está tudo podre? - perguntou o chefe de um dos bandos.
Nisto, ouviu-se uma voz a gritar:
- Corta-lhe a orelha.
Pior ainda. Armou-se uma zaragata entre os dois grupos, em que ninguém ficou de fora.
Então, o papagaio, assustado, lembrou-se dos tiros da caçadeira com que o último dono o afugentara. Deu-lhe para reproduzi-los, enquanto imitava também a voz do barbeiro:
- Rua! Rua!
Os bandidos, assim que ouviram os disparos, saltaram de medo, supondo que era a polícia. Fugiram todos, rua fora, largando tudo.
O papagaio bem ensinado acertara, ao menos uma vez, no que dizia.

Autor: António Torrado

Coraline e a Porta Secreta

Vou falar de cinema no blog.
Vi o filme "Coraline e a Porta Secreta".

Mesmo que não vos apeteça ir ao cinema vão na mesma ver este filme. É um filme de animação em 3D, o que nos faz pular para dentro do filme. Está muito, muito bem feito! Às vezes parece mesmo que os bichinhos estão ali, mesmo à frente do nosso nariz, ao alcance da mão! Tudo neste filme é lindo! Vejam-no!

Coraline Jones é uma curiosa e aventureira menina de 11 anos. Ela acaba de se mudar do Michigan para o Oregon e, sentindo falta dos amigos e vendo os pais ocupados demais com o trabalho, realmente duvida que seu novo lar possa lhe oferecer algo intrigante. Mas ela percebe que está enganada ao descobrir uma porta secreta dentro de casa que leva a uma versão alternativa de sua vida. Superficialmente, essa realidade paralela é parecida com a sua – só que muito melhor. Nela, os adultos – incluindo a solícita “Outra Mãe” – aparentam ser bem mais acolhedores. Quando, porém, o que é fantástico torna-se perigoso, Coraline precisa reunir toda sua sabedoria, determinação e coragem para voltar para casa e, com a ajuda de um gato que fala e dos vizinhos, ela salva os seus pais verdadeiros e algumas crianças fantasmas.

É uma versão moderna de Alice no País das Maravilhas e, apesar de ser dirigido às crianças, Coraline é para todas as idades, especialmente para apreciadores de fantasia, suspense e enredos assustadores. Filme para crianças corajosas e pais demasiado ocupados.

Preço dos bilhetes: 6 euros crianças e 7 euros adultos.


Não se esqueçam que também podem comprar o livro.
Se você achasse uma porta secreta, para onde você gostaria que ela o levasse? Por quê?
Coloque a resposta nos comentários.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O Peixe da Cabeça Transparente



O barreleye fish (em inglês), tem o corpo totalmente escuro e, somente a parte de cima da cabeça, é transparente. Os olhos do peixe podem ver em diferentes direcções através da superfície transparente da cabeça. O peixe evoluiu de forma que seus olhos podem mover-se por dentro da cabeça permitindo ao peixe localizar predadores e alimento na escuridão. Os olhos são as duas esferas verdes brilhantes dentro da cabeça. Uma outra curiosidade, são as duas cavidades visíveis na frente da cabeça que, apesar da aparência de olhos, são na verdade o órgão olfactório do animal, similar às narinas dos seres humanos.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

CHARLES DARWIN - NASCEU HÁ 200 ANOS

Faz hoje 200 anos que nasceu o naturalista que mudou compreensão do mundo. Charles Darwin avançou com a teoria da origem das espécies através da selecção natural e chocou o mundo com a afirmação de que o homem descende do macaco.

Segundo a teoria da selecção natural, só os indivíduos mais bem adaptados de cada população sobrevivem para deixar descendência.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Naquela pastelaria

Naquela pastelaria
Já não sei como falar:
Pedi ao moço um cachorro
Deram-me um cão a ladrar.

Naquela pastelaria
Irritei-me, dei um berro:
Pedi um prego no pão
Deram-me um prego de ferro.

Naquela pastelaria
Quis um garoto beber:
Puseram um rapazinho
Num copo para aquecer.

Naquela pastelaria
Quando a conta quis pagar,
Vejam lá o que me trouxeram
Uma conta de colar!

Luísa Ducla Soares

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

OS NOMES

As palavras que indicam pessoas, coisas, animais, lugares... são nomes.

Os nomes ou substantivos podem ser:

  • comuns
  • próprios
  • colectivos


NOMES COMUNS

Os nomes comuns designam seres ou coisas de uma mesma espécie, nomeiam entidades em geral.

  • nomes de qualidades. Ex.:bondade, coragem, simpatia
  • nomes de defeitos. Ex.: inveja, maldade
  • nomes de animais. Ex.: cão, formiga, leão
  • nomes de sentimentos. Ex.: tristeza, liberdade
  • nomes de vegetais. Ex.: rosa, tomate
  • nomes de objectos. Ex.: caneta, sabonete, colher


NOMES PRÓPRIOS

Os nomes próprios indicam um ser ou objecto único bem individualizado. Os nomes próprios começam sempre por letra maiúscula.

  • nomes próprios de pessoas. Ex.: Francisco, Joana
  • nomes de apelidos. Ex.: Godinho, Silva
  • nomes de regiões. Ex.: Algarve, Minho
  • nomes de marcas. Ex.: Mercedes. Nestum, Olá
  • nomes de países. Ex.: Portugal, Espanha
  • nomes de rios, mares e oceanos. Ex.: Tejo, Atlântico
  • nomes de monumentos. Ex.: Mosteiro da Batalha, Torre de Belém
  • nomes de livros. Ex.: A Menina do Mar, A Fada Oriana

NOMES COLECTIVOS

Os nomes colectivos são os que, no singular, designam um conjunto de seres ou objectos da mesma espécie. Exemplos:

  • bando - conjunto de aves
  • manada - conjunto de bois
  • enxame - conjunto de abelhas
  • turma - conjunto de alunos

MNEMÓNICAS

Uma mnemónica é um auxiliar de memória.
As mnemónicas consistem numa associação de ideias, recorrendo, por exemplo, às iniciais das palavras que queremos decorar.
Por exemplo, para decorares os planetas fixa a frase: "Minha vóvó, traga meu jantar: sopa, uva e nozes". As iniciais dão-te Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.

Para saberes se as palavras são agudas, graves ou exdrúxulas é só escrever as palavras APU e EGA num quadro. Assim:

Faz corresponder as letras e sabes que se a sílaba tónica for a Antepenúltima, a palavra é Esdrúxula. Se for a Penúltima, a palavra é Grave e se for a Última, a palavra é Aguda.

ACENTUAÇÃO

Nas palavras a sílaba tónica (pronunciada com intensidade mais forte) não ocupa sempre o mesmo lugar.
Assim, conforme a sua posição, as palavras podem ser:
  • Agudas - A sílaba tónica é a última. Ex: televisão, céu
Acentuam-se as palavras que terminam em:
- -a, -e e -o seguidos ou não de s. Ex: chá(s), maré(s), avô, françês
- -i e -u seguidos ou não de s, quando precedidos de vogal com a qual não formam ditongo. Ex: polui, baú
- ditongo -ei, -oi e -eu seguidos ou não de s. Ex: papéis, faróis, rouxinóis, chapéu(s)
- -em e -ens e que têm mais do que uma sílaba. Ex: porém, Santarém, parabéns
  • Graves - A sílaba tónica é a penúltima. Ex: conchas, alegria

Acentuam-se as palavras que terminam em:

- -i ou -u seguidos ou não de s. Ex: lápis, bónus, júri

- e ão seguidos ou não de s. Ex: orfã(s), sotão(s)

- -um e -uns. Ex: álbum, álbuns
- -l, -n, -r, -x e -ps. Ex: Aníbal, hífen, açúcar, bíceps
Acentuam-se as que têm na sílaba tónica i ou u precedidos de uma vogal com a qual não formam ditongo. Ex: miúdas, juízes
Acentuam-se as que têm na sílaba tónica o ditongo -oi aberto. Ex: jibóia, jóia
Acentuam-se as que se podem confundir com outras que se escrevem da mesma maneira mas não levam acento. Ex: pôde/pode pêlo/pelo pára/para falámos/falamos
  • Esdrúxulas - A sílaba tónica é a antepenúltima.
São todas acentuadas com acento agudo ou com acento circunflexo.
Ex: pétala, árvore, fenómeno, notícia, remédio
silêncio, tâmara, estômago, Ângela, ambulância, ciência
.
Há palavras graves e agudas com ou sem acento gráfico. As palavras esdrúxulas levam sempre acento gráfico.

SINAIS AUXILIARES DE ESCRITA

Na linguagem escrita utilizamos três sinais de acentuação (acentos):
Acentos gráficos

acento agudo - marca a sílaba tónica
Ex: ninguém, possível, último, rádio
acento grave - marca a sílaba tónica
Ex: àquele, à, àquilo
acento circunflexo - marca a sílaba tónica
Ex: avô, amêndoa, pêssego

Existem ainda os seguintes sinais auxiliares da escrita:
til - sinal que indica a nasalidade e, por vezes, a sílaba tónica.
Ex: não, romã, sotão.
cedilha Ex: Março, rebuçado, laçarote.
hífen Ex: hei-de, visto-me.

apóstrofo Ex: Sant'ana, copo-d'água, Aqui del'rei

sábado, 17 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

SABES ESTA?

SUPERGIFS.NET, SEU SITE DE IMAGENS! ENTRE E CONFIRA!

A Joana e a Rafaela, saíram juntas no mesmo avião para Londres e chegaram no mesmo avião, com uma diferença de meia hora de uma para a outra. Por quê?

Respondam em "Comentários".

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

ORIGEM DO NOME DE SESIMBRA

Existe uma lenda que situa o nascimento de Sesimbra antes da fundação de Portugal.

Diz-se que, nessa época, já aquela região era terra de pescadores, mas o castelo ainda não existia e a população habitava o lado do monte onde mais tarde se construiria a fortaleza.
Era senhor daquelas terras um homem tirânico que de todos exigia vassalagem. Era ele quem concedia as autorizações de pesca, sem as quais nenhum homem poderia partir para o mar, nem sequer para pescar o sustento da sua mesa. Além disso, cobrava tributos sobre o pescado, sobre os barcos e sobre tudo quanto entendesse. Um desses tributos, velho hábito ancestral, obrigava todas as donzelas que iam casar a serem possuídas pelo tirano na véspera do matrimónio.
Homens e mulheres sofriam por este gesto mas ninguém ousava rebelar-se contra o senhor.
Certo dia, porém, Zimbra e Maria decidiram casar-se. Maria dispôs-se a aceitar fatalmente, o tributo da sua virgindade. Zimbra, contudo, não estava disposto a aceitar aquela exigência que nada fundamentava ou legitimava. E, assim, dispôs-se ele a desafiar o estabelecido.
Todos, e também Maria, o aconselharam a não lutar contra os desejos do velho tirano. Zimbra não deu ouvidos a ninguém, decidido como estava a que não acontecesse a Maria o mesmo que às outras raparigas. Inicialmente só na sua determinação, conforme se foi aproximando o casamento, Zimbra foi sendo rodeado e apoiado pelos outros jovens pescadores da aldeia. Tiveram discussões quase intermináveis sobre o que lhes aconteceria quando o tirano viesse a sentir-se desautorizado. Zimbra pôs cobro às discussões apresentando o seu plano: desceriam até à borda do mar e aí se estabeleceriam num povoado autónomo e livre de toda a tirania.
Isto pareceu tão simples e razoável a todos os pescadores rebeldes que dissiparam os medos e se entregaram inteiros à coragem de Zimbra. Tal era a confiança que depositavam no líder que quase perderam vontade própria… dizendo sempre que se falava no assunto:
― Se Zimbra quiser...
Zimbra quis porque não o tinha medo. No dia do seu casamento recebeu Maria e partiu monte abaixo até à praia. Com eles desceu um grupo de casais.
Chegados ao sopé, delimitaram, segundo velhos rituais, os limites da nova aldeia, sacrificando no centro um animal, como lhes haviam ensinado os seu avós, que tinham recebido o ensinamento de outros antepassados. Em seguida, ergueram os pilares das suas novas casas, pobres choupanas de madeira cobertas de ramos de árvores. Tudo isto fizeram manifestando uma alegria toda natural e no final reuniam-se dançando velhas danças que evocavam pescas maravilhosas e esquecidas.
Quando soube disto, o tirano, juntou quanta gente pôde e, sequioso de vingança, jurou não parar enquanto não desfizesse todas as esperanças de Zimbra e dos rebeldes.
Mas Zimbra e os habitantes do novo povoado sabiam o que os esperava. A pé firme, como quem espera o embate bruto do mar, esperaram a hoste do senhor. Estavam dispostos a tudo por Zimbra que lhes dera a sua coragem:
- Se Zimbra quiser...
E Zimbra quis, mais uma vez. Quando aquela bruta onda de gente embateu nos seus corpos, resistiram serenos porque tinham o conhecimento íntimo de que a fúria dura um momento. Calmos, desfecharam os seus golpes no inimigo que sobre eles se abatia e num gesto de sabedoria mataram o tirano e todos os seus homens.
Ficaram livres do julgo secular e injustificável dos tiranos da terra.
Agora era possível fazer do seu povoado uma terra de verdadeiros pescadores:
-Se Zimbra quiser...
E Zimbra, pela terceira e última vez, quis. De tal modo o quis que, muito tempo depois, quando Afonso Henriques conquistou o velho castelo fronteiro ao mar, era Sesimbra que lhe chamavam.